Cirurgia plástica, transplante capilar, estética.

Tem por objetivo aumentar a região do peitoral (músculo do tórax superior) gerando na região um aspecto similar ao da musculatura desenvolvida apenas com alta carga de exercícios físicos.

O procedimento é feito através de um incisão na região da axila, a partir da qual fazemos uma “bolsa” por tras da musculatura peitoral na qual os implantes serão alojados. Após a introdução das próteses, são posicionados os drenos e feitas as suturas nos devidos planos. A cicatriz resultante ficará apenas nas axilas.

 

Perguntas Frequentes

1 – Como se dá o pós-operatório?
R: Durante o pós-operatório o paciente deverá usar uma cinta compressiva especial por 30 dias, para sustentar o novo posicionamento dos tecidos. No inicio deve-se evitar esforços com os braços.

2 – Qual é a função dos drenos? Quanto tempo terei que ficar com eles?
R: Os drenos são necessários para drenar o acúmulo de sangue e seroma na região da intervenção, seroma é uma secreção líquida que se forma nos locais onde foram feitos descolamento de tecidos. O uso dos drenos acelera a recuperação e normalmente são retirados entre 3 a 5 dias após o procedimento.

3 – Quais as expectativas em relação à dor?
R: O pós-operatório imediato é incômodo e pode gerar dor, mas que normalmente é controlada facilmente com o uso de analgésicos convencionais.

4 – Quais os tipos de prótese e o tamanho adequado para mim?
R: Para a região peitoral utilizamos uma prótese desenvolvida especificamente para esta região, há apenas um formato, porém de diversos tamanhos. A escolha pelo tamanho adequado irá depender das características naturais de seu corpo e da recomendação médica, considerando também as preferências e expectativas do paciente. Através da interação entre o medico e o paciente com avaliações presenciais e conversas, vocês juntos chegarão a melhor conclusão.

5 – Quais as possíveis complicações após o procedimento?
R: Todas as próteses de silicone, independente do local implantado, têm um risco de enrijecimento devido à retração capsular, condição na qual a camada de tecido que se forma naturalmente ao redor da prótese se contrai e fica enrijecida, acarretando em mudanças na textura e até no formato da região implantada. De qualquer forma, os casos para próteses de peitoral são extremamente raros. Infecção e irritação nos locais das incisões são possíveis, porém raríssimas, e como toda cirurgia estética, é passível de apresentar alguma assimetria.

6 – Terei que trocar as próteses eventualmente?
R: Hoje em dia, os fabricantes garantem que suas próteses podem durar a vida toda, mas acreditamos que se deve ficar atento após certo tempo. O Dr. Luiz Paulo pessoalmente recomenda o controle anual através de ultrassonografias a partir do 5º ano da realização do implante.

7 – Quanto tempo para voltar as atividades normais?
R: Evitando esforços com os braços, são poucas as restrições. Com 1 semana já pode dirigir e retornar às atividades normais. Já os exercícios físicos serão liberados gradativamente pelo seu médico de acordo com quadro evolutivo em sua recuperação.

8 – Qual é o tipo de anestesia?
R: Local com sedação ou geral.

9 – Quanto tempo de internação?
R: Em torno de 12 horas.

10 – Tenho pontos a serem retirados?
R: Apenas os que fixam os drenos.

 

Considerações Finais

Uma boa avaliação e esclarecimentos entre médico e paciente são muito importantes para a realização de qualquer procedimento cirúrgico.

Para submeter-se a Cirurgia de Prótese de Peitoral você será orientado a fazer os exames pré operatórios, para avaliar as suas condições físicas, e a seguir a orientação de seu cirurgião quanto aos cuidados pré e pós-operatórios, que em muito contribuirão para um bom resultado.

Qualquer processo cirúrgico tem seus riscos, em geral estes são: irritação da região operada; infecções são extremamente raras, porém possíveis apesar de todos os cuidados; sempre existirão cicatrizes em todos os locais onde foram feitas as incisões e alguma assimetria pode acontecer, o resultado final das cicatrizes, mesmo que as suturas sejam feitas dentro da melhor técnica possível, depende muito mais do processo cicatricial de cada indivíduo e do seguimento correto das recomendações pós-cirurgicas de seu médico.