Cirurgia plástica, transplante capilar, estética.

Saiba tudo sobre próteses de mama

O desejo por seios mais firmes e volumosos leva muitas mulheres ao consultório em busca da realização do implante de próteses de silicone. O procedimento está entre os mais procurados por elas e por muitos motivos – entre eles, a perda de tônus e volume após a amamentação. No entanto, o implante de silicone ainda deixa muitas dúvidas como qual tipo de prótese usar ou se há prazo de validade ou perigo de a prótese estourar. Veja como funciona o implante de silicone.

A cirurgia

A implantação das próteses é feita durante um procedimento cirúrgico. O tipo de anestesia pode ser: anestesia local e sedação, peridural ou anestesia geral.
Para a introdução das próteses é feita uma incisão em cada mama, que podem ser feitas na base dos seios, em volta da metade inferior das aréolas ou na região axilar.

E engana-se quem pensa que ao colocar silicone pode prejudicar a amamentação, caso engravide após o implante. As próteses são colocadas atrás da mama, ou seja, sem prejuízos ou alterações às glândulas mamárias.

Os dutos que levam o leite ao mamilo permanecerão conectados, ou seja, com uma cirurgia bem realizada e seguindo as recomendações médicas a amamentação não será afetada.

Riscos

O risco é o mesmo de qualquer procedimento cirúrgico e, além disso, tem um tempo de recuperação e recomendações médicas que precisam ser cumpridas pela paciente para evitar complicações e prejuízos ao processo de cicatrização.

A probabilidade de haver problemas com a prótese, como estourar ou encapsular (endurecer), é pequena. Por isso, depois de implantá-las é necessário ter o acompanhamento médico adequado.

Não existe um prazo fixo para troca da prótese. Atualmente, elas são feitas com gel de silicone que possui revestimento resistente. Dependendo do fabricante, a prótese pode ter um limite máximo de duração de 20 anos.

Vale ressaltar ainda que o implante de silicone é um procedimento seguro desde que seja feito com um cirurgião plástico qualificado. É possível verificar o registro do profissional junto a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A retirada do silicone líquido: por quê sua aplicação direta coloca em risco a sua saúde

Nós entendemos. O desejo de mudança é grande e ao se olhar no espelho, você precisa se enxergar da forma como se reconhece realmente. Mas será que vale a pena correr riscos? Por que não procurar ajuda médica para realizar essa transição da forma correta e segura? Aproveitamos esse texto para falar sobre os riscos de se implantar substâncias como o silicone líquido ou PMMA no corpo por conta própria.

Geralmente, a pessoa que recorre a esse artifício, injeta o silicone em áreas do corpo como nádegas e seios por conta própria ou com ajuda de terceiros. Inicialmente os resultados estéticos podem ser muito bonitos, mas as injeções de silicone líquido ou PMMA em qualquer região do corpo humano são como uma bomba relógio, ou seja, com o passar dos anos sempre virão os problemas que podem causar grandes danos estéticos e de saúde nos pacientes que são submetidos ao uso de tais produtos.

O problema é que o silicone quando em contato direto com o nosso corpo, internamente, vai causar inflamações e infecções que podem levar o tecido a necrosar, colocando em risco sua vida e deixando sérias sequelas. Durante a aplicação há ainda o risco de atingir um vaso sanguíneo, podendo levar a pessoa a morte, caso o silicone entre na corrente sanguínea.

Retirada

Se esse for seu caso, não espere o pior ocorrer, procure um médico para retirada do silicone líquido. A retirada do silicone líquido é feita através de um procedimento cirúrgico. Durante o procedimento é possível remover parte dos tecidos danificados em conjunto com o silicone presente nos tecidos em forma de fibroses extensas, nódulos, quistos e o que for possível retirar.

No entanto, essa retirada jamais será completa porque o silicone se espalha pelo corpo incluindo a musculatura e todos os tecidos adjacentes. A cirurgia para retirada do silicone do corpo tem como objetivo melhorar os problemas causados, mas há risco de complicações futuras pela presença da substância que ainda restou no organismo. Muitas vezes são necessárias diversas cirurgias para atingirmos o objetivo desejado e mesmo assim não é possível remover 100% do silicone injetado no corpo.

Reforçando que você tem todo o direito de mudar, de construir o seu verdadeiro eu, mas faça isso sem loucuras, procurando ajuda e acompanhamento médico, pois assim chegará a sua essência de forma segura e mais feliz.