A história do Transplante de Cabelo tem início entre os anos 50 e 60, na época eram retirados pequenos “tufos” de cabelo que tinham em torno de 3 a 4 mm e continham de 6 a 8 fios de cabelo em cada um deles, a técnica ainda era pouco desenvolvida e quando transplantados deixavam o aspecto conhecido como “cabelo de boneca”, ainda deixando muito a desejar quando a naturalidade do resultado final.
Os métodos foram evoluindo até chegar hoje à técnica conhecida como o transplante das unidades foliculares. Encontramos naturalmente em nosso couro cabeludo unidades foliculares que podem conter de 1 a 4 fios de cabelo, e para conseguirmos o bom resultado que temos hoje com o Transplante Capilar os folículos unitários são utilizados na linha frontal, proporcionando um acabamento excelente com o aspecto natural da linha do cabelo, já os folículos com maior número de fios, utilizamos na parte posterior da cabeça, garantindo um maior volume nesta região.
Há duas maneiras de fazer a retirada das unidades foliculares para posterior transplante, a técnica FUT (Transplante de Unidade Folicular, em inglês) e a técnica FUE (Extração de Unidade Folicular, em inglês).
A retirada dos cabelos na técnica FUT é feita através da remoção de uma tira de couro cabeludo da região doadora (nuca e lateral da cabeça) para posterior separação dos folículos, resultando em uma cicatriz linear que será sempre evidente caso o paciente venha a raspar a cabeça.
Mais recentemente, fala-se muito na técnica FUE, na qual a extração feita com os mesmos aparelhos utilizados nos anos 60, os punchs (aparelhos de lâminas circulares), porém muito evoluídos em relação àquela época, hoje eles tem medidas entre 0,8 e 1 mm, conseguindo desta forma fazer a retirada de unidades foliculares também de 1 a 4 fios por folículo.
Fator muito importante é a informação inverídica que a técnica FUE não deixa cicatriz. O FUE troca a cicatriz linear por milhares de cicatrizes puntiformes, igualmente a cicatriz linear, ficarão evidentes na forma de pequenos pontos brancos onde foram retirados os folículos, portanto cicatrizes sempre existem em qualquer uma das técnicas.
Ambas tem as suas vantagens e desvantagens, a opção por uma delas depende da avaliação do cirurgião plástico especialista e experiente em todas as técnicas.
A implantação dos folículos nas regiões calvas é feita da mesma forma independente da técnica utilizada para retirar os folículos da área doadora, o que garante um resultado estético idêntico em ambas às técnicas.